Soluções nasais com conservantes apresentam risco para a saúde?
Lavar diariamente o nariz, no mínimo 2 vezes ao dia, é essencial para manter a integridade dos mecanismos de defesa do nariz.
O nosso nariz nos defende de alérgenos ambientais e de microrganismos patogênicos como vírus e bactérias que frequentemente são inalados quando respiramos. Um dos melhores e mais eficientes mecanismos de defesa que o nariz possui são os cílios que existem nas células da mucosa. Estes cílios batem incessantemente, na estupenda velocidade de 700 ciclos por minuto. Resultado: quando um agente agressor penetra nas vias respiratórias, os cílios entram em ação e o invasor é rapidamente “varrido” para a rinofaringe, de onde é eliminado.
A lavagem nasal é, portanto, essencial para a higidez da mucosa e, consequentemente, para a nossa saúde.
No entanto, alguns produtos utilizados para a higiene nasal contem um conservante, chamado cloreto de benzalcônio, que é adicionado com o objetivo de impedir a contaminação do soro fisiológico por microrganismos como fungos ou bactérias. Assim, muitos acham que o produto com conservante é melhor, pois contamina-se mais dificilmente e, portanto, tem maior prazo de validade, ou seja, dura mais e é mais econômico.
Só que não é bem assim. Na verdade, o conservante não é uma boa opção, pois diminui sensivelmente a frequência do batimento ciliar. Isso significa que o conservante “paralisa” nossa maior arma natural de defesa contra os agentes agressores.
Por isso, devemos escolher produtos para efetuar a higiene nasal isentos de conservantes. O soro fisiológico deve ser puro e estar isento de agentes patogênicos. Há diversas embalagens que instilam o soro nas narinas com uma suave pressão. Quem utilizar a seringa deve conhecer e ter os cuidados de higienização apropriados.
Portanto, É VERDADE: soluções nasais com conservantes apresentam maior risco à saúde.