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Por que excesso de vitaminas faz mal a saúde?

As vitaminas sempre fizeram parte dos cuidados das mães e avós. Elas se preocupavam em nos dar vitaminas para abrir o apetite e crescer com saúde. De fato, estes nutrientes são essenciais para o funcionamento do organismo. As células só conseguem exercer suas funções vitais com a ajuda imprescindível das vitaminas.

E não precisa procurar muito! As farmácias estão cheias de produtos com “letrinhas” que simbolizam as vitaminas A, Complexo B, C, D ou E.

Mas olha que interessante: a principal fonte de todas as vitaminas que precisamos é natural e está nos legumes, frutas e verduras que fazem parte da nossa alimentação. Exatamente! A grande “prateleira” de vitaminas está exposta em “embalagens” coloridas, variadas e suculentas que temos nas feiras livres, nos hortifrútis, sacolões e supermercados. E também no Sol, antes das 10 ou depois das 16 horas.

Quem consome 2 ou 3 porções de frutas ou 2 ou 3 porções de verduras todos os dias está totalmente nutrido em relação às vitaminas. Não precisa de mais nada. Não precisa recorrer às caixinhas e vidrinhos das farmácias

Por isso cabe a pergunta: vitamina em excesso faz mal? Importante saber: SIM! Pode fazer muito mal. Se a dose correta diária for ultrapassada podem ocorrer problemas importantes para a saúde. Este quadro chama-se hipervitaminose.

A hipervitaminose pode dar uma série de sintomas físicos, que variam de acordo com o tipo de vitamina que está em excesso. O excesso de vitamina A em bebês pode dar até abaulamento da moleira, por exemplo. Por isso, muito cuidado!

As vitaminas de caixinhas e vidrinhos nas farmácias existem pois precisam ser consumidas por algumas pessoas. Quem decide? Profissionais de saúde, como o médico, ou nutricionista. Por isso, JAMAIS tome vitaminas sem orientação .

Excesso de vitaminas não é sinônimo de saúde. Ao contrário, pode ser causa de doenças. Viva com equilíbrio, sem excessos!

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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