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Doar sangue

Uma dúvida que recebemos com frequência é referente ao tipo de sangue que podemos receber de um doador? Entenda:

Doar sangue é doar um pouco de nós mesmos para quem está precisando muito…
Podemos doar para quem conhecemos ou para quem nunca vimos ou veremos…

E um dia qualquer, quando menos esperamos, poderemos receber o sangue de uma pessoa que vai ajudar a salvar a nossa própria vida…

É um ato nobre, não é mesmo?

Todos os tipos sanguíneos são importantes para a doação. O tipo O é chamado doador universal pois TODAS as pessoas podem receber. Mas as pessoas do tipo O só podem receber sangue de quem também for do tipo O. Já quem for tipo A pode receber sangue dos tipos A ou O. Da mesma forma, quem for B pode receber sangue B ou O. As mais “sortudas” são as pessoas do tipo AB. São chamadas receptores universais, pois podem receber sangue de todo mundo.

Quem pode doar sangue?

Existem alguns requisitos básicos para ser doador de sangue. As pessoas devem estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 kg e ter idade entre 16 e 67 anos. Mas atenção: menores de 18 anos devem ser devidamente autorizados pelos pais ou responsáveis. Quem tem mais de 60 só pode doar se já tiver sido doador anteriormente. Além disso, as pessoas que vão doar sangue devem estar descansadas, o que significa que devem ter dormido bem, por pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e não devem ter comido alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação.

Os bancos de sangue sempre fazem perguntas importantes para os doadores. Depois, são feitos exames laboratoriais completos, para garantir a segurança do sangue. Algumas doenças são consideradas impedimentos definitivos como por exemplo, hepatites B ou C, AIDS (vírus HIV), doença de Chagas ou malária.

Salvar a vida de alguém que possivelmente nunca iremos conhecer é uma das formas mais sublimes de doação!

Saúde para todos!

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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