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Devo fazer reposição hormonal?

Antes de tudo vamos entender o que é e para quem serve a reposição hormonal.

Após os 40- 50 anos, a produção de estrógeno e progesterona cai progressivamente. Para vocês terem uma ideia, os níveis de estrógeno baixam até 50% por volta dos 50 anos, e os de progesterona baixam em até 75%. Só que este processo pode demorar alguns anos, e durante este período as mulheres podem apresentar sintomas muito desagradáveis e desconfortáveis.

Quais são estes sintomas?

Menstruação irregular, ondas de calor, suor, diminuição da libido, aumento de peso, irritação, pele seca, dificuldade de concentração, perda de memória, osteoporose, depressão e muitos outros. Nem todo mundo tem tudo! Os sintomas podem acontecer separadamente.

O que é a reposição hormonal?

A reposição hormonal, como o próprio nome indica, consiste em receitar os hormônios femininos, estrógeno e progesterona, para as mulheres que tem estes sintomas de forma muito intensa.

Qual o benefício da reposição hormonal?

Aí é que está. Ajuda bastante a diminuir todos estes sintomas desagradáveis. Alivia e dá sensação de bem estar.

Então todas as mulheres devem fazer?

Essa é grande questão e a reposta é NÃO. Está contra-indicada nas seguintes situações: mulheres com histórico familiar de doença cardiovascular como derrame ou infarto, mulheres que tenham problemas de coagulação ou câncer de mama ou câncer de endométrio. Quem vai decidir isto é você e seu médico. Quem não tem contra-indicação pode fazer, mas ai é o próprio médico que vai ou não autorizar, dependendo da necessidade.

Importante: TODA FORMA DE REPOSIÇÃO HORMONAL DEVE SER FEITA COM ORIENTAÇÃO DO MÉDICO.

Quais seriam as dicas para uma menopausa saudável?

Exatamente as mesmas dicas para uma vida mais saudável em todas as idades: praticar regularmente exercícios físicos, dormir bem, não fumar e se alimentar adequadamente.

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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