Crianças pequenas podem comer alimentos que contenham conservantes?
Vamos pensar que não é fácil fazer com que alimentos fresquinhos e saudáveis cheguem às prateleiras dos supermercados para nutrir milhões e milhões de pessoas ao longo do mundo todo.
Dá para imaginar o longo caminho que o leite, por exemplo, faz desde que é extraído da vaca até a nossa geladeira? E a carne? Já pensaram o tempo que leva desde o abate do boi até que possamos comer um bife delicioso?
Por isso, a indústria da alimentação estuda formas de “conservar” os alimentos produzidos pelo tempo mais longo e seguro possível, para que os possamos consumir com tranquilidade e, principalmente, com a certeza de que não farão mal à nossa saúde.
Este é o papel dos “conservantes”: conservar o alimento com seu devido sabor, consistência, aparência, qualidade nutritiva e higiene. Sabemos que os alimentos podem se deteriorar muito rapidamente. Este processo geralmente acontece em decorrência da ação de microrganismos – fungos ou bactérias- que normalmente “habitam” e “comem” estes alimentos , deixando-os impróprios para nosso consumo.
Existem vários produtos que podem ser utilizados como conservantes. Uns são naturais, como o sal, que ajuda a conservar carnes e peixes, por exemplo. Outros, no entanto, são produtos quimicamente desenvolvidos para este fim. Estes últimos passam por uma bateria de testes e devem ter a aprovação de agencias reguladoras para que possam ser utilizados.
No entanto, quando se trata de crianças pequenas, todo cuidado é pouco. O organismo dos pequenos está em formação e muitos conservantes liberados para consumo foram posteriormente retirados de circulação, como os benzoatos, por exemplo, pois podem causar alergia, asma ou erupções na pele.
Portanto, o mais recomendável é oferecer para os pequenos, sempre que possível, a alimentação mais saudável e fresquinha que pudermos.
Leiam sempre os rótulos dos alimentos. Informação nunca é demais.