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Coletor Menstrual é higiênico?

Não é fácil menstruar todo o mês. Ao longo da história, as mais diversas formas para coletar o sangue menstrual já foram inventadas e desenvolvidas. Umas mais, outras menos eficazes.

Atualmente, as mais utilizadas são os absorventes descartáveis internos e externos. Tudo certo.

No entanto, outra forma está fazendo sucesso e seu uso vem aumentando bastante entre as mulheres: o coletor menstrual reutilizável.

O que é isso? De que se trata? Vamos entender.

Coletores menstruais são  pequenos “copinhos” de silicone, dobráveis,  que devem ser posicionados no canal vaginal para coletar a menstruação.

O coletor deve ser  dobrado, introduzido e posicionado corretamente  no canal vaginal. Prende-se  pelo vácuo que forma quando é devidamente desdobrado. Há algumas técnicas para sua introdução. Segundo as mulheres que o utilizam, não é nada complicado e é uma questão de “jeito.” Depois que se aprendeu, fica tranquilo coloca-lo e posiciona-lo.  Nesta situação, o escape de sangue  é zero, o que os torna bastante seguros e higiênicos.

O sangue menstrual vai “pingando” dentro do coletor, que deve ser esvaziado de tempos em tempos, dependendo da intensidade do fluxo.

Recomenda-se ficar com o coletor pelo prazo máximo de 12 horas. O sangue  deve  ser descartado  no vaso sanitário e o coletor pode ser reutilizado, depois de higienizado com água e sabão. Após o período menstrual recomenda-se a esterilização do coletor com água fervendo, para que possa ser reutilizado novamente no próximo ciclo.

Um coletor custa em torno de R$100,00 e pode durar até cinco anos.

As mulheres que o utilizam não referem desconforto físico  e garantem que as noites de sono e a prática de esportes são tranquilas quando estão com o coletor. Dizem também que não há cheiro, pois o sangue coletado não entra em contato com o ar ambiente.

Fica aí a novidade para quem quiser experimentar!

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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