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O que é cobertura vacinal que tanto se fala e qual a importância de manter a caderneta de vacinação em dia?

Quem já viu, nos dias atuais, uma criança com difteria? Ou com tétano? A poliomielite, ou paralisia infantil, como todos sabem, está quase erradicada do planeta. Estas doenças se tornaram muito mais raras graças às vacinas.

Podemos dizer que as vacinas constituem uma das melhores e mais eficientes formas de proteção contra doenças graves e fatais. 
A meningite bacteriana, por exemplo, era uma das doenças mais temidas por pediatras em virtude do pouquíssimo tempo entre o aparecimento de sintomas inespecíficos (febre, dor de cabeça, vômitos em jato e manchas roxas pelo corpo) e a possibilidade de óbito. Hoje, felizmente, há vacinas eficazes contra os agentes que mais comumente causam meningite meningocócica em todas as idades, principalmente em adolescentes e crianças.

As vacinas, portanto, protegem as pessoas. Pessoas protegidas, por sua vez, não ficam doentes. Sem doentes os agentes graves não circulam pela população. Por isso, quanto maior o número de crianças e adolescentes vacinados, melhor para todos.
Isso é o que chamamos de cobertura vacinal. Quanto maior a cobertura vacinal, isto é, quanto maior a porcentagem de crianças e adolescentes vacinados para determinada doença, menos pessoas correm o risco de adoecer.

Por isso, é essencial que todos mantenham as carteiras de vacina em dia. Não é por que a difteria ou a pólio ou o tétano ou o sarampo ou a meningite bacteriana, por exemplo, se tornaram menos frequentes que os seus agentes patogênicos deixaram de existir. Continuam circulando em algumas regiões do mundo e quem não está protegido corre o risco de pegar.

Vacinem-se. Mantenham as carteiras de vacinas em dia. A possibilidade de uma vida saudável é o melhor presente que você pode dar para seu filho.

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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