Mito ou verdade: pressão alta é perigoso na gravidez?
Importante saber: o aparecimento de pressão alta induzida pela gravidez é o que de mais grave pode acontecer na gestação. Existem vários tipos de hipertensão na gravidez, a pré-eclâmpsia e eclâmpsia são as suas formas mais graves. Vamos entender melhor.
A pré-eclâmpsia é uma doença que acontece em 8% das gestantes e é caracterizada por pressão alta associada a edema, que é um inchaço no corpo e/ou proteinúria, que é a perda de proteínas pela urina.
Pode surgir em qualquer momento, sendo mais frequente depois da 34a semana. É mais comum na primeira gravidez, nos extremos da vida reprodutiva: abaixo dos 20 e acima dos 40 anos, em mulheres obesas, em mulheres que têm hipertensão e/ ou diabetes antes da gestação e em gestações gemelares.
O grande problema é que costuma ser silenciosa. Isso significa que não apresenta sintomas clínicos. As gestantes não a percebem. Por isso é que a pressão precisa ser medida mensalmente nas consultas de pré-natal.
A pressão alta pode deixar os vasos da placenta mais duros e atrapalhar a passagem de sangue para o bebê, diminuindo a velocidade do seu crescimento e a quantidade de líquido amniótico ao redor dele. Isso exige vigilância assídua, para não prejudicar o bebê.
Quando diagnosticada e bem cuidada, evolui bem e não causa maiores preocupações. Quando negligenciada pode levar a consequências graves para mãe e para o bebê.
Infelizmente, não existe uma maneira de prevenir a pré-eclâmpsia. Dieta rica em cálcio e evitar o ganho exagerado de peso são os cuidados recomendados. As pacientes que já tinham pressão alta antes da gestação devem continuar controlando o consumo de sal.
O mais importante é fazer o acompanhamento médico correto. Seu médico deve medir sua pressão em todas as consultas do pré-natal, uma vez que a detecção precoce e o correto tratamento desta doença salvam vidas.
Compareça a TODAS as suas consultas de pré-natal!