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Quais são os sintomas do câncer de pulmão? Como fazer o diagnóstico rapidamente, para não perder tempo?

O câncer de pulmão, especialmente um tipo conhecido como de “não pequenas células”, dentre os quais se destaca o adenocarcinoma, é responsável por altos índices de mortalidade no mundo todo.

O grande problema é que os sinais e sintomas iniciais podem começar silenciosamente, sem chamar a atenção, e de pouco em pouco é que vão se tornando mais evidentes.

Além disso, os sintomas são muito parecidos com os de outras doenças respiratórias. São eles: tosse, que pode ou não conter sangue, rouquidão, cansaço prolongado, falta de ar, infecções respiratórias de repetição, falta de apetite ou emagrecimento. Como podemos ver, são sinais pouco específicos que muitas vezes demoram para chamar a atenção.

Por isso, quando o diagnóstico é feito, muitas vezes o câncer já está em estado avançado e eventualmente até disseminado para outros órgãos.

Um dos maiores e mais significativos fatores de risco para o câncer de pulmão é o cigarro. Pessoas que fumam tem uma chance muito maior para desenvolver câncer de pulmão. Basta imaginar que o cigarro tem aproximadamente 5000 substâncias químicas, das quais mais ou menos 50 são cancerígenas.

Por isso, é essencial que os fumantes, principalmente, fiquem atentos aos sinais e sintomas que podem sugerir câncer de pulmão. Qualquer suspeita deve ser imediatamente investigada.

O estilo de vida está diretamente relacionado ao surgimento do câncer de pulmão, mas além do tabagismo, a doença também está relacionada a excesso de radiação, poluição, sedentarismo e até alimentação. Então, a prática constante de hábitos saudáveis pode cooperar.

O surgimento do tumor também pode ser referente a uma falha genética, e é o que explica muitas pessoas que nunca fumaram terem este tipo de câncer.

Quando há suspeita, os exames de RX, tomografia ou broncoscopia são indicados pelo médico para confirmar ou descartar o diagnóstico.

Definitivamente o cigarro não combina com a vida. Procure um médico sempre que houver uma doença respiratória mais prolongada e persistente.

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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