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O que é o stress normal, stress amarelo e o stress tóxico?

Impossível passar uma vida sem stress. Faz parte. Bebês tem stress, e o demonstram pelo choro. Quando estão com fome ou com algum desconforto como a dor da cólica, por exemplo. Choram alto para avisar que algo não está bem. Crianças também ficam estressadas por várias razões. Também comunicam seu stress pelo choro e assim que começam a falar, as palavras comunicam um estado de maior ou menor stress.

Mas é fundamental saber que existem 3 tipos de stress, que podemos definir por cores, tal como um semáforo de trânsito: o verde, que é o stress considerado como “normal”; o amarelo, que indica “atenção” e o vermelho, que é o stress chamado de “tóxico”.

Vamos entender.

O stress verde é um stress do “bem”, na medida em que nos impulsiona para a frente. Por exemplo, se temos uma prova difícil pela frente, ficamos estressados. Este stress nos faz estudar para vencer um desafio. Crianças que estão com desconforto choram estressadas, os pais compreendem que algo não está bem e as ajudam vencer o desconforto.

O stress amarelo é mais intenso e por isso significa atenção. É o stress que passamos quando perdemos uma pessoa querida, ou quando alguém se vê desempregado, ou quando as crianças entendem que seus pais estão brigando e vão se separar, por exemplo. Este tipo de stress muitas vezes necessita da ajuda de um profissional como um psicólogo para nos ajudar a superar.

O stress vermelho, ou tóxico, é o pior, mais grave e mais terrível de todos. É o que acontece quando uma criança é negligenciada, espancada ou quando sofre qualquer tipo de violência. Este tipo de stress compromete o desenvolvimento infantil e pode gerar sequelas para toda a vida.

Um pouco de stress ajuda a crescer. Muito stress, ao contrário, pode prejudicar todo o desenvolvimento. Como os remédios, o stress tem dose e momento certos para acontecer.

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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