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Por que bocejamos?

Basta ver alguém bocejar ou apenas ler sobre esse assunto, como você está fazendo agora, e já dá vontade de abrir a boca, não é mesmo? Ninguém tem dúvida de que o bocejo é altamente “contagioso”.

Na maioria das vezes bocejar não depende da nossa vontade. É totalmente involuntário. Abrimos a boca com vontade, inspiramos e a seguir expiramos uma quantidade bem grande de ar. Muitos músculos da face se contraem, os olhos lacrimejam e várias pessoas emitem aquele som bem longo de “preguiça”. Tudo isso dura em média seis segundos.

Algumas situações comuns que provocam bocejo: sono, cansaço ou tédio. Porém, algumas pessoas bocejam em situações inusitadas como, por exemplo, após exercícios físicos ou quando estão com algum tipo de tensão.

Mas afinal, por que bocejamos?

Na verdade, ninguém sabe ainda. Há algumas teorias que procuram explicar.

Uma delas seria a necessidade do corpo eliminar mais gás carbônico. Isso ocorre por exemplo, quando estamos com muita gente em locais pouco ventilados, e todo mundo está respirando junto. O bocejo seria uma forma de resposta positiva do organismo, pois forçaria a inspiração e expiração mais profundas, auxiliando e intensificando a troca de gases.

Quando estamos sonolentos, a respiração acompanha nosso ritmo mais “devagar” e a distensão dos alvéolos pulmonares é um pouco menor. O bocejo seria uma forma de aprofundar a respiração e distender melhor os alvéolos, permitindo também uma troca mais eficaz de gases.

Seja por qual razão for, bocejar “pega” mesmo. Agora me responda: você conseguiu ler tudo isso sem bocejar nenhuma vez?

Publicado por Dra. Ana Escobar
Dra. Ana Escobar (CRM 48084 | RQE 88268) é médica pediatra formada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), pela qual também obteve Doutorado e Livre Docência no Departamento de Pediatria.

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